As Horas da Paixão
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O P. Aníbal, no Prefácio às 24 Horas da Paixão, faz uma Exortação a todas as almas consagradas: sacerdotes, religiosos e religiosas, a tantas almas que se consagraram ao serviço de Deus, e podíamos dizer a todos os baptizados.
O almas, que amais a Jesus Cristo, ó almas que fazeis profissão de vida espiritual, e vós, especialmente, Esposas de Cristo, consagradas a Ele pelos votos ou pertencendo a Ordens Religiosas, considerai, depois de tudo o que foi dito, o quanto agradais ao Coração Santíssimo de Jesus fazendo estas Horas da Paixão. Foi para vós, especialmente, que Nosso Senhor inspirou este Relógio da Paixão àquela Alma silenciosa e contemplativa, que desde há tantos anos o faz com grande proveito, para ela e para toda a S. Igreja. Para vós estão reservadas graças especiais se vos afeiçoardes a este santo exercício diário e penetrardes nos próprios sentimentos e disposições da Alma que o escreveu e o pratica desde há anos.
Dos sentimentos tão íntimos e das disposições tão amorosas desta Alma, vós passareis aos sentimentos e às disposições de Jesus Cristo Nosso Senhor, nas 24 Horas nas quais sofria por nosso amor. E é impossível que, neste exercício de compaixão, a alma não se encontre com Maria, Mãe Dolorosa, e não se una à compaixão e aos afectos incompreensíveis da Dolorosa Mãe de Deus! Será um viver com Jesus sofredor e com Maria compassiva, e um recolher de bens imensos e eternos para si e para todos!
Que dizer do grande meio que seria para cada Comunidade Religiosa avançar na santidade, conservar-se, crescer em número de almas eleitas, e ter verdadeira prosperidade? Portanto, quanto empenho não deveria ter cada Comunidade para praticar constantemente este santo exercício! E as almas, desta Comunidade, que, diariamente, se aproximam da Sagrada Mesa, fariam a Santa Comunhão com tal disposição fervorosa e com tal amor a Jesus, que cada Comunhão seria um renovado esponsal da alma com Jesus na mais íntima e crescente união de amor!
Se Jesus, por uma só alma que faça estas Horas, numa cidade, a preservaria de flagelos e por quantas são as palavras deste Relógio doloroso daria graças a tantas almas, o que não poderá esperar uma Comunidade, na qual se pratique este exercício? De quantos defeitos e tibiezas não será curada e preservada? De quantas almas não procurará a santificação e a salvação?
Que bom seria se existisse em cada Comunidade uma alma que se aplicasse a praticá-lo, com mais atenção, durante o dia, mesmo às vezes, no meio das ocupações diárias e à tarde e à noite com um pouco de vigília! Se um tal exercício fosse praticado por todas, por turnos, de dia e de noite, seria o auge do divino e o máximo proveito para a Comunidade e para todo o mundo!
P. Aníbal Maria di Francia