anibal31

As Horas da Paixão

de

Nosso Senhor Jesus Cristo

com

Considerações e Reparações Afectuosas
Publicado
ao cuidado do

Canónico A. M. di Francia

e precedido
por uma Introdução do próprio

Nápoles
Tipografía y Librería Pontificia
Andrea y Salv. Festa
1915

 

Capa do livro « Relógio da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo »,
da primeira edição publicada pelo
P. Aníbal Maria di Francia, traduzida em português como
« As Horas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo ».

 

O que são as
Horas da Paixão de
Nosso Senhor Jesus Cristo?

 

Com a idade de 17 anos, Luísa fez uma novena de preparação para o Natal com nove horas de meditação, e depois de a ter terminado, Nosso Senhor convidou-a a meditar de forma contínua as últimas 24 horas da Sua Paixão, a partir do momento em que Ele se despediu da Sua Mãe (antes de instituir a Eucaristia), até ao momento em que foi sepultado.

Em cada Hora da Sua Paixão, o próprio Nosso Senhor, nos convida a fazer-Lhe companhia e a consola-l’O com o nosso amor, pois pouco a pouco, à medida que vamos penetrando em cada cena, palavra, verdade, sofrimento iremos compreendendo como foi grande o Amor do nosso Deus e, por isso mesmo, ser-nos-á impossível não O amar como merece ser amado. Aprenderemos a descobrir e a conhecer não só a Paixão externa, que Jesus viveu, mas também todos aqueles sofrimentos íntimos e escondidos aos olhos de todas as criaturas ou seja a Sua Paixão interior.

Portanto, meditar uma Hora da Paixão significa unirmo-nos a Jesus, para fazer o mesmo que Ele fazia, em cada momento da Sua Paixão, como por exemplo: as orações e reparações que Ele fazia ao Seu Pai, no Seu interior, quando era flagelado, coroado de espinhos, crucificado, etc… e para isso, servimo-nos deste livro: “As Horas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”. A fim de que, cada vez que lermos, meditarmos, penetrarmos ou aprofundarmos cada Hora da Sua Paixão, procuremos fazer nossas as Suas orações, intenções, reparações, para podermos, juntamente, com Ele elevá-las ao Pai pela salvação e bem de toda a Humanidade.

Depois de viver de forma contínua estas Horas da Paixão, por mais de trinta anos, o P. Aníbal Maria di Francia, tendo sido nomeado pela autoridade competente Revisor Eclesiástico para os escritos da Serva de Deus Luísa Piccarreta, impôs-lhe, em virtude da Santa Obediência, que escrevesse estas meditações, as quais deram origem a este Livro do Céu. Vendo a riqueza do seu conteúdo e vislumbrando todo o bem que fariam, o próprio P. Aníbal se encarregou da sua publicação em quatro edições: (1915, 1916, 1917, 1924).

Depois de Luísa terminar de escrever o manuscrito original, enviou-o ao P. Aníbal, juntamente, com uma carta. Nela fala-lhe da complacência que Jesus sente quando se meditam estas Horas, pois é ela mesma que diz: é “como se Jesus escutasse a Sua própria voz e as Suas próprias orações que Ele dirigiu ao Pai durante as últimas 24 horas da Sua dolorosa Paixão”. Deste modo, junto com o manuscrito e a dita carta, Luísa enviou-lhe algumas notas nas quais incluía os efeitos e promessas de Jesus àqueles e àquelas que meditem estas Horas da sua Paixão.

 

Leia a Carta que Luísa escreveu ao P. Aníbal juntamente com as Horas da Paixão...

Leia os efeitos e as promessas de Nosso Senhor que Luísa incluiu no manuscrito das Horas da Paixão...